PSICOLOGIZANDO A POESIA
por Valdecy Carneiro
A poesia sempre foi considerada
Manifestação de almas sensíveis,
Afáveis (ou não muito) e
Não é preciso dizer que
Dizemos o que sentimos e sentimos
A necessidade de dizer realmente o que foi dito…
Parece fenomenologia, não é mesmo?
E se os conflitos (ou confrontos?) do superego
Do indivíduo permitiram que ele escrevesse,
Para satisfazer o seu ego,
Porém, não o deixaram agir acaloradamente
Para dar vazão às doces (???) vontades de seu id…
Que neurose!!!
Então, pode parecer psicanálise, também, certo?
E se considerarmos os estímulos e as respostas
Que levaram o poeta a escrever o que escreveu?
Será análise do comportamento?
Contudo, se levarmos em conta o contexto tal,
No qual está inserido o indivíduo
Que versa os seus versos: será psicologia social?
E se pensarmos no que é visto
E no que deixamos de ver,
Primeiro e segundo planos,
Figura e fundo,
Juntos e separados,
Iguais e diferentes:
Gestalt?
Ah! Mas e os doces arquétipos
Dos amores e dos amantes,
De Hermes e Afrodite
Da doce Vênus que ama
Do sublime amor que inflama,
De Galatéa e Pigmalião
Explicam as coisas do coração?
Não?!?
Em uma avaliação crítica:
Será psicologia analítica???
…
Parabéns, Valdecy!
Tua verve sempre se manifesta agradàvelmente!
Voce é meu “Terapeueta” predileto.