Era o começo da segunda sessão daquela cliente.
Jovem, vinte e poucos anos e, de repente, ela me deixa escapar uma crença referente à parte financeira e realização pessoal.
Subitamente, para não lhe dar tempo de pensar muito a respeito, perguntei à queima roupa:
– Quanto você ganha, atualmente? Ao que ela, prontamente, me respondeu: – Mil e duzentos reais. E eu lhe perguntei de volta: – Quanto você acredita que merece ganhar? E ela me disse: – Sei lá! Uns mil e quinhentos reais…
Aproveitei a resposta dela, e falei, como que assustado: – Sóóóó? Não me leve a mal, mas o que a sua vida mudaria, de verdade, com R$ 300,00 a mais? Percentualmente, são vinte e cinco por cento, mas vinte e cinco por cento de pouco é pouco e vinte e cinco por cento de muito é muito… Eu, particularmente, não vejo grandes mudanças na sua vida com trezentos reais a mais…
Meio assustada com o to um tanto irônico, mas muito sincero de minhas perguntas, ela respondeu: – É que trabalhando com o que eu trabalho, não daria para ganhar mais do que isso…
Emendei rapidamente: – Em nenhum momento eu falei sobre o seu trabalho. A minha pergunta foi específica: “Quanto você acredita que merece ganhar?” . E foi específica propositalmente, pois você jamais ganhará mais do que acredita que merece. Vou repetir para você prestar bastante atenção: “Você jamais ganhará mais do que acredita que merece!”
Meses depois esta cliente estava morando na Europa, na concretização de um projeto pessoal.
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